Tanta coisa me faz falta,
acho que o meu orgulho me tirou tanta coisa e eu permaneci estática,
sem nada fazer.
Eu conquistei algumas coisas, conheci pessoas novas, mas permaneço antiga.
Gosto das minhas roupas velhas, das músicas velhas, dos amigos antigos.
Me apego aos momentos vividos.
Às vezes eu quero viver tudo de novo,
quero juntar o velho e o novo.
Às vezes sou egoísta, quero tudo a antiga só
pra satisfazer meu querer.
Em pensamento, volto no tempo e tento reviver;
só não reabro as feridas, porque estas já são findas.
Vôo longe, volto. Olho pra mim e vejo:
- Se nem eu sou a mesma de ontem, como posso querer que as coisas e que as pessoas não mudem?
Eu não posso me apegar ao que era, tenho que ser.
Ontem ou amanhã,
eu preciso viver,
eu preciso crescer.
“(...) as coisas velhas se passaram, eis que tudo se fez novo.”
II Coríntios 5:17